quinta-feira, 25 de julho de 2013

O que você pode fazer para estimular a imaginação da criança


Uma criança nasce com cerca de 100 bilhões de células no cérebro. Isso já é incrível, mas o que acontece depois, quando ela fica maiorzinha, é mais fantástico ainda. Cada uma dessas células envia e recebe sinais elétricos, criando conexões que se transformam em redes. Essas redes permitem que seu filho pense e aprenda. Lá pelo terceiro aniversário, o cérebro de seu filho já terá formado cerca de 1 quatrilhão de conexões. Imagine....

Como estimular?


Ler histórias com seu filho é uma excelente maneira de enriquecer a fantasia dele. Escolha obras com desenhos grandes e coloridos. Mostre a ele fotos e desenhos de tudo, de besouros a cataventos, imite o som de animais e carros, use vozes diferentes para personagens e converse com ele sobre o que aconteceu ou poderá acontecer com as pessoas e os animais que aparecem no livro. 

Invente e reconte histórias. Contar histórias que você mesmo inventou é tão bom para seu filho quanto ler um livro. Usar seu filho como o personagem principal é um grande jeito de expandir a noção de "eu" dele. Logo, seu filho começará a inventar as próprias histórias e aventuras. 

Faça música. Seu filho não está pronto para aulas de música de verdade, mas você pode encher o mundo dele de música. Ouça com ele vários estilos, e encoraje-o a cantar, dançar ou tocar instrumentos de brinquedo. 

Estimule o faz-de-conta. Crianças aprendem muito ao fazer teatrinho com acontecimentos do cotidiano e de suas imaginações. Quando seu filho inventa um cenário e um roteiro com personagens ("está na hora de o ursinho comer"), está desenvolvendo habilidades sociais e verbais. 

Ele terá a chance de experimentar diferentes emoções enquanto simula situações de mentirinha, que envolvem momentos alegres, tristes ou assustadores. Imaginar ser o papai, o médico ou o professor faz com que ele se sinta poderoso e lhe dá a experiência de o que acontece quando se está no comando. 

Providencie material para a imaginação dele. Quase tudo pode servir de apoio para uma brincadeira imaginativa, e, com crianças pequenas, quanto mais simples, melhor. Uma caixa de papelão pode virar um carro, um navio ou um trem para andar, e uma toalha pode ser a capa do super-herói. Como boa parte da ação se passa dentro da cabeça da criança, não é preciso ter roupas ou objetos muito elaborados, como fantasias oficiais e caras. 

Experimente ainda providenciar uma caixa ou baú com parafernálias que ajudem nas brincadeiras (uma echarpe antiga, um óculos escuro, coisas assim), e coloque coisas novas de vez em quando, quando seu filho não estiver olhando ("Vamos ver o que tem no baú hoje!"). 

Aceite o amigo imaginário. Especialistas acreditam que ter um amigo imaginário indica que a criança, criativa e sociável, encontrou um jeito que a ajuda a administrar seus medos e preocupações. Alguns estudos sugerem que metade das crianças terá um amiguinho imaginário em algum momento. 

No entanto, é preciso ter atenção. Se seu filho começar a culpar o tal amiguinho por algo de errado que ele fez, está na hora de trazê-lo à realidade. Você não precisa acusá-lo de mentir, mas não deixe o erro passar. Faça com que seu filho -- junto com o amigo imaginário -- corrija a situação (arrumar a bagunça, pedir desculpas etc.) e deixe claro que o ato foi inaceitável. 

Curta as situações inusitadas. Se seu filho insistir em ir à creche ou à escolinha com a roupa do Homem-Aranha pelo terceiro dia seguido, você pode ficar sem saber o que fazer. Afinal, adultos costumam impor um limite rígido entre comportamento "público" e "privado" -- suas pantufas de coelho são legais em casa, mas não em um restaurante --, mas crianças não pensam assim. Lembre que seu filho não tem essa noção de limite ainda, e que, olhando a situação de longe, uma roupa de herói ou fantasia não é algo que mereça muita preocupação. 


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